quinta-feira, 26 de junho de 2014


Estudo: 14 características do Espírito de Jezabel

Eis aqui algumas características que acompanham a operação desse espírito demoníaco.
 
Lembre-se que as pessoas fortemente influenciadas pelo espírito de Jezabel apresentarão muitas delas, num momento ou outro, embora não necessariamente na ordem descrita. Uma característica isolada não indica que alguém tenha o espírito de Jezabel. Pode significar apenas que a pessoa é emocional e espiritualmente imatura. No entanto, sempre que houver uma combinação de várias dentre as 14 características relacionadas, isso será uma forte evidencia de que o indivíduo esteja debaixo de influência maligna.
 
Lembremos também que uma característica pode ser bem visível enquanto outra pode estar oculta, mas mesmo assim mostrar-se bem acentuada.
Uma manifestação prolongada de qualquer uma dessas características exige uma avaliação mais atenta do indivíduo e da situação.

1- Embora a princípio seja difícil perceber, o indivíduo sente-se profundamente ameaçado pelos profetas, os quais são seu principal alvo.
Embora ele pareça ter o dom de profecia, seu alvo na verdade é controlar aqueles que se movem na esfera profética.

2- Para aumentar seu favor, o indivíduo muitas vezes se aproxima do pastor e dos líderes locais e depois busca encontrar o elo mais fraco afim de dominá-lo. Seu objetivo final é governar toda igreja.

3- Em busca de reconhecimento do pastor e dos membros, o indivíduo forma associações estratégicas com pessoas que são reconhecidas como espirituais e têm influência na igreja.

4- Para parecer espiritual, o indivíduo busca reconhecimento manipulando as coisas e buscando tirar vantagem. Muitas vezes, compartilha sonhos e visões provenientes de sua própria imaginação ou que ouviu de outros.

5- Quando o indivíduo recebe um reconhecimento inicial, geralmente responde com falsa humildade. No entanto, tal atitude não dura muito.

6- Quando é confrontado, o indivíduo se coloca na defensiva. Ele justifica suas ações com frases do tipo "Estou obedecendo a Deus" ou "Deus me disse para fazer isso".

7- Muitas vezes, o indivíduo alega ter grandes revelações espirituais sobre o governo da igreja, mas não busca autoridades legítimas. Em geral, primeiro compartilha suas opiniões com outras pessoas. Sua opinião pessoal muitas vezes se torna a "última palavra" sobre várias questões, fazendo com que se sinta superior ao pastor. No entanto, mesmo que sua revelação seja proveniente de Deus, ele prefere sair falando em vez de orar.

8- Com motivos impuros, o indivíduo busca se aproximar de outros. Parece desejar fazer "discípulos" e precisa de constante afirmação de seus seguidores.

9- Esse indivíduo prefere orar pelas pessoas em particular (em outra sala ou num canto isolado), para não ter de prestar contas a ninguém.
Assim, suas revelações e falsas "profecias" não podem ser questionadas.

10- Ansioso para conseguir o controle, ele reúne as pessoas e procura ensiná-las. Embora, a princípio, o ensino possa ser correto, ele apresenta "doutrinas" que não possuem fundamentos na palavra de Deus.

11- Enganando os outros com profecias carnais e falando aquilo que as pessoas gostam de ouvir, ele busca acima de tudo conseguir credibilidade. Profetiza meias verdades ou fatos pouco conhecidos, como se fossem revelações divinas, torcendo seus pronunciamentos anteriores e fazendo parecer que se cumpriram na íntegra.

12- Embora a imposição de mãos seja um princípio bíblico, esse indivíduo gosta de compartilhar um nível "mais elevado" no espírito e derrubar as paredes que prendem as pessoas, por meio da imposição de mãos.
No entanto, seu toque transmite maldição. Em vez de uma benção santa, o que ele transmite mediante seu toque é um espírito maligno.

13- Mascarando uma auto-estima deficiente com orgulho espiritual, ele deseja ser visto como a pessoa mais espiritual da igreja. Pode ser o primeiro a chorar, clamar, etc, afirmando estar recebendo uma carga de Deus. No entanto, não é diferente dos fariseus que queriam que suas boas ações fossem vistas e suas virtudes reconhecidas pelos homens.

14- Lamentavelmente a vida familiar desse indivíduo é turbulenta. Ele pode ser solteiro ou casado. Quando é casado, seu cônjuge geralmente é espiritualmente fraco, não convertido ou miserável. Esse indivíduo tem tendência de dominar todos os membros de sua casa.
 

Estudo: Vença o cativeiro

Texto: Gálatas 5:1

Introdução: A águia é o melhor exemplo para a vida do cristão, jamais aceita o cativeiro, optando pela morte a viver aprisionada. Assim deve ser a nossa vida diante de Deus e do mundo, não aceitando em hipótese nenhuma o pecado, que aprisiona, cega e mata.

1 – Vença o cativeiro do diabo – vide I João 3:8; Tiago 4:7; Marcos 16:17.

2 – Vença o cativeiro do pecado – Hebreus 12:4; I João 1:5-10.

• Mentira
• Impureza
• Ganância como Geazi (II Rs. 5:20-27).
• Amante da primazia como Diótrefes (III Jo. 9-10).
• Amante da fofoca como Doegue (I Sm. 22:9-19).
• Delatoras como Alexandre o latoeiro (II Tm. 4:14).
• Soberba espiritual como Pedro (Mt. 26:30-35).
• Aceitam suborno
• Palavras de duplo sentido
• Lascívia.
• Imoralidade

3 – Vença o cativeiro da alma - Salmo 142:7; Pv. 4:23.

Medo (insegurança, ansiedade, indecisão, omissão, frustração, desespero).
Falta de perdão – Mateus 18:23-35
Mágoa, rancor, ira, ressentimento, amargura – Hebreus 12:15.

4 – Vença o cativeiro das doenças e enfermidades – Isaias 53:4-5; Pv. 4:20-23.

Conclusão: Jesus disse em João 8:32 “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”. Se formos de Jesus, logo já somos livres.

Dinâmica do perdão

Texto Bíblico: Mateus  6. 14 e 15

Objetivo: Reconhecer a importância e a necessidade de perdoarmos a quem nos ofende.

Material: Pedrinhas médias, ou bolas de pingue-pongue da mesma quantidade que o número de participantes.

Tempo: 10 minutos

Procedimento:

 
Entregue uma pedrinha a cada aluno. Explique que a pedrinha foi atirada neles por alguém e decidiram guardar a pedra para  devolvê-la quando tiverem oportunidade. Deverão ficar com ela nas mãos, não soltar para nada, enquanto não devolver.

A seguir peça aos alunos que realizem atividades diversas:
 - bater palmas;
 - fazer um coração com os dedos;
 - folhear um livro ;
 - fazer de conta que estão enviando uma mensagem pelo celular ou fazendo as tarefas da escola, etc.

A seguir questione se eles sentiram-se incomodados ao realizar as atividades com a pedrinha na mão. Não teria sido melhor realizar as atividades com as mãos livres? E se a pessoa que atirou nunca mais aparecer?

Agora peçam a eles imaginarem que a pedra é uma ofensa ou mágoa que não foi perdoada por eles.

Questione:
- Uma mágoa, uma ofensa atrapalha a vida de quem a carrega?
- O que acontece quando não perdoamos?
-  Quando não liberamos perdão a uma pessoa (quando não largamos a pedra) quem mais sofre? Quem fica mais incomodado?
- Como e quando perdoar?
- A quem perdoar? 

Repita as atividades acima só que agora sem a pedra nas mãos para que percebam a diferença. Explicar que  quando liberamos o perdão a alguém nos sentimos livres e mais leves.

Termine a dinâmica com a leitura do texto bíblico.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Estudo: Formando um libertador de qualidade

A VIDA DO LIBERTADOR

Textos: Isaías 61; Marcos 3:13-15 .
 
Âmbitos e níveis da batalha espiritual que um libertador enfrenta:
 
Âmbitos: 
 Âmbito pessoal (Romanos 12:2).
 Âmbito familiar/ Âmbito da empresa (Mateus 10:36).
 Âmbito da igreja.
 Âmbito da cidade, região ou país.
 
Níveis: 
 Nível chão (solo).
 Nível do ocultismo.
 Nível territorial.
 
Para vencer essa batalha é preciso: dar ouvido (Jeremias 13:15).
Condições para vida do guerreiro: Ter paz com todos (Hebreus 12:14).
 
Aquele que se dispõe a ser um guerreiro espiritual deve atender as seguintes condições:
  

 1ª condição espiritual (ser nascido de novo):
● Ser um praticante da palavra de Deus e ter bom testemunho, dentro e fora da igreja.
● Ter uma vida devocional diária: leitura da bíblia, oração, jejum, etc… (Josué 1:1-8).
● Ser cheio do Espírito Santo (Efésios 5:18).
● Ser maduro espiritualmente: testado (Tiago1:2-4) ; emocionalmente estável e curado interiormente.
● Ser homem ou mulher de adoração (2 Crônicas 20:18-23).
● Ser homem ou mulher de oração e jejum.
● Ter comunhão com corpo de Cristo nas celebrações e nas células (Hebreus 12:14).
● Ser aberto e exercitador dos Dons Espirituais.
● Ter brechas fechadas; analisar suas vulnerabilidades (onde o inimigo poderia pegá-lo).
 
 2ª condição espiritual (1 Timóteo 3:2-7) :
● Ser casado com fidelidade e santidade no casamento (isto para os casados).
● Ser temperante.
● Ser sóbrio, moderado no comer e no beber.
● Ser modesto (não esbanjador) no vestir, no viver (1 Timóteo 3:2-7).
● Ser hospitaleiro.
● Ser apto para ensinar e ensinável (adaptável).
● Não dado ao vinho sem vícios.
● Ser cortês, pacificador e inimigo de contendas.
● Não violento.
● Não avarento.
● Que governa bem a sua casa e cria os filhos sobre disciplina.
● Não neófito (protegido da soberba).
● Que ouça a voz de Deus e a voz dos homens (Provérbios 12:15).
● Que tenha boa reputação.
 
Sua Identidade em Cristo: 
● Os dons e ministérios aceitos.
● Os medos e insegurança (resolvidos).
● Manias.
● Fraquezas.
● Tendências.
● Fortaleza consciente ou inconsciente.
● Orgulho resolvido.
● As feridas e sentimentos curados.
● A reputação entregue ao Senhor.
● Controle abandonado(Deus que te controla).
● As lutas e os problemas.
 
Outras características de sua vida: 
● Ter uma vida de entrega e compromisso total com Jesus.
● Ter motivação santificada.
● Ter compromisso com Jesus em primeiro lugar e com o ministério.
● Fugir da aparência do mal.
● Ser capaz de conduzir uma pessoa a Jesus.
● Ser capaz de expulsar demônios.
● Viver uma vida santa e coerente.
● Vive o perdão, perdoando e liberando perdão.
● Viver na prática da justiça.
● Ser confiante e curtidor do amor de Deus (1 Timóteo 3:2-7), qualificação de líder.
 
Tipo de pessoa: 
● Ser alguém em quem Jesus trabalhou, tendo consciência que, na batalha espiritual tudo é pelo poder do Senhor:
● Ter consciência de que não é pelas suas qualidades.
● Ter consciência de que não é por seu próprio esforço.
● Ter consciência de que não é por sua virtude.
● Ter consciência da graça e misericórdia de Deus.
● Ter consciência de que não é pela sua experiência, nem por sua pesquisa.
● Ter consciência de que pode e deve combater, confiança própria que possa estar inconsciente.
● Alguém que não busca a sua glória própria.
● Ser consciente do que é mais espiritual.
● Não se preocupar com sua própria reputação (1Coríntios 13).
● Não se enfurecer quando acusado injustamente.
● Não se irar quando tratado injustamente.
● A sua Carne e o seu Eu tem que estar Crucificado (1Coríntios 3:1-9; Gálatas 2:19-20; 5.24; 6.14).
 
Alguém quebrantado por Deus: 
● Quebrantado na sua tradição.
● Quebrantado nos seus condicionamentos.
● Quebrantado na sua autoconfiança.
● Quebrantado na sua determinação.
● Quebrantado na sua capacidade.
 
Alguém que saiba renunciar (Mateus 16:24-27).
● A si mesmo.
● A sua posição.
● A sua família.
● Aos seus dons.
● Ao seu ministério.
 
Alguém que reconheça que a obra é do Espírito Santo: 
● Ter dependência do Espírito Santo.
● Ter total confiança no Espírito Santo.
● Aprender confessar com Ele.
● Aprender a ouvir o Espírito Santo.
● Procurar ser guiado pelo Espírito Santo.
 

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Dinâmica: Qual presente você quer?




Tempo: depende da quantidade de pessoas.

Material: 1 caixa grande com um embrulho bem bonito e 1 caixa pequena e feia (pode ser embrulho de jornal).

Desenvolvimento: O líder tem que pedir para os participantes escolher uma dessas caixas como presente e dentro da caixa pequena escreva sabedoria  e encha ela de balas e na caixa grande escreva perdição.

Moral: As coisa bonitas nem sempre é  de DEUS, pode ter certeza que nunca o inimigo colocara coisa boas nas nossas vida.

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Estudo: O processo da cura

Texto: Mc 1: 29-31

Textos Complementares: Mc 11.24; Hb 10:23; Rm 4.17 e 21; Mc 5.18-20.

Versículo para Memorizar: “Ele foi até o lugar onde ela estava, segurou a sua mão e ajudou-a a levantar-se. A febre desapareceu, e ela começou a cuidar deles”.(Mc 1:31).

Introdução: A cura da sogra de Pedro se deu de forma gradual até chegar à plena concretização. Tal processo nos ensina a respeito de como obtermos a vitória almejada diante de nossas adversidades. Seja para as questões de saúde, para as finanças, ou outra área qualquer. Deus, em Sua Palavra, sempre nos apresenta um caminho pelo qual podemos trilhar, certos de que os resultados esperados vão acontecer.

1 - “...Segurou a sua Mão e Ajudou-a a Levantar-se...”.
Quando Jesus chegou à casa da sogra de Pedro, vendo-a deitada, porque estava doente, logo tomou a iniciativa de caminhar em sua direção para ministrar-lhe a cura. Nessa ocasião não houve imposição de mãos, repreensão da enfermidade, ou qualquer outra coisa percebida. Simplesmente Ele a tomou pela mão e a levantou. Observamos que a mulher tomada pela mão e levantada por Jesus, ainda estava doente quando estas coisas aconteceram. Ele não se levantou, portanto, porque tinha sido curada, mas foi curada porque se levantou. A atitude de se levantar antes da cura manifesta, fazia parte de quem não precisava ver os sinais para crer. Uma pessoa assim crê, a despeito das evidências físicas, externas ou materiais.
 
O Evangelho de Marcos nos fala desse tipo de fé, em 11:24 “Por isso eu digo: quando orarem e pedirem alguma coisa, creiam que já a receberam, e assim tudo será dado a vocês”.
 
Creia que você já recebeu o que ainda não está em suas mãos. Tenha fé que a benção virá como conseqüência de uma fé inabalável na promessa d’aquele que é fiel e Verdadeiro.

2 - “...A Febre Desapareceu...”
Agora sim, a evidência de cura se manifesta. Se a febre a deixou é porque aquilo que a provocava não se encontrava mais em seu corpo. Ao se levantar, tomando uma atitude de pessoa curada, a enfermidade teve de dar lugar à cura de Deus. Sim, quando aquela mulher passou a adotar a postura de alguém que fora curada por Deus, ainda que não de forma manifesta, entendeu que o leito de enfermidade já não estava mais em sintonia com o que ela cria e confessava. Foi então que se levantou, ficando logo em seguida livre da febre.
 
As nossas atitudes precisam estar em harmonia com a nossa confissão. Se eu confesso cura, as minhas ações devem ser de alguém que se vê curado, ainda que, no início, somente aos olhos da fé (Hb 10.23).
 
Em Romanos 4.17 e 21 vemos um exemplo desse tipo de fé: “(Como dizem as Escrituras Sagradas: ”Tenho feito que você seja pai de muitas nações”. Assim a promessa é garantida por Deus, em quem Abraão creu, o Deus que ressuscita os mortos e faz existir o que não existia... porque tinha toda a certeza de que Deus podia fazer o que havia prometido”).

3 - “... E Ela Começou a Cuidar Deles...”.
Jesus identificou que aquela enfermidade tinha de ser confrontada, tanto porque maltratava o corpo, quanto impedia uma pessoa preciosa de cumprir o propósito para o qual existia: servir a Jesus e aos seus discípulos. Naquele leito ela estava impotente, incompleta e frustrada. A enfermidade prejudicava o seu corpo, tanto quanto afetava a alma, frustrada pela impossibilidade de servir aos outros. Jesus não apenas restituiu-lhe a saúde, como também o seu ministério atrofiado por uma enfermidade.
 
Certa vez, Jesus libertou um homem endemoninhado. Após esse evento, o que fora liberto recebeu a incumbência de voltar para casa e anunciar aos seus parentes tudo quanto o Senhor havia feito por ele (Mc 5.18-20), aquele homem estava aprisionado não apenas no corpo, por espíritos malignos, mas, acima de tudo, em seu ministério. Jesus o libertou no corpo para que ele se tornasse um conquistador de cidades.

Conclusão: o processo de cura na vida da sogra de Pedro começou com Jesus tomando-a pela mão. Levantando-a pela fé, até que ela desse conta de que já estava curada, à ponto de sentir encorajada e servi-los. Primeiro teve de se levantar e adotar uma postura de pessoa curada e não mais enferma. Quando adotou essa postura, a febre a deixou.

Aplicação: Hoje você pode declarar o cumprimento de uma promessa recebida da parte de Deus, antes mesmo que ela se manifeste; assumindo o compromisso de andar de acordo com a sua declaração de fé. Permita o toque do Senhor agora mesmo, em alguma área da sua vida que necessite de cura e restauração. Ele está aqui neste momento. Sinta a sua presença!

Estudo: Dominando o mundo interior

MUITOS DE NÓS CONQUISTAMOS MUITOS TÍTULOS, TROFÉUS, E MEDALHAS. FOMOS CAPAZES DE ASSIMILAR IDÉIAS, DEFENDER TESES E DEBATER QUESTÕES POLÊMICAS DA NOSSA SOCIEDADE. PORÉM, EM UM DADO MOMENTO, DESCOBRIMOS QUE DESCONHECEMOS A NOSSA ALMA, O NOSSO MUNDO INTERIOR.

Nos tornamos gigantes na ciência do conhecimento dos outros, mas frágeis e pequenos em nossas emoções, desconhecendo a nossa própria capacidade e inteligência, ignorando o nosso potencial humano e espiritual. Deus nos criou à Sua imagem e semelhança, e nos capacitou com uma inteligência privilegiada.
 
Conhecer a nós mesmos significa dedicar tempo para cumprir o mandamento de Deus que nos diz: “Ame ao próximo como a ti mesmo” (Lv 19:18). Com isso entendemos que precisamos percorrer territórios pouco explorados por nós: O AMOR.
 
Quando amamos, derramamos lágrimas de alegria, nos emocionamos, nos tornamos sensíveis. A sensibilidade nos leva a Deus, o Criador de todas as coisas. Muitos procuram a felicidade em todo o universo, através de seitas, religiões e crendices, mas se esquecem de olhar para si mesmos e ver o Autor da Vida, Jesus. Nós fomos feitos a imagem e semelhança de Deus, e Ele em nós, nos faz completos.
 
Procuramos a felicidade e sonhamos em viver dias felizes, mas a maior miséria humana esta no solo da emoção. Como diz Cury: “O sentido da vida se encontra num mercado onde não se usa dinheiro”. É nas coisas simples que estão a maior beleza. Você poderia se perguntar porque muitas pessoas buscaram a felicidade e falharam? Porque quiseram o perfume suave das flores, porém elas não quiseram sujar as suas mãos para cultivá-las. Como ,então, podemos dominar a nossa emoção? Vejamos:

1. Precisamos educar as nossas emoções para ser feliz
- Aprenda a superar as perdas e frustrações.
- Não se afunde no problema, mas vença, pois sem sonhos, a vida não tem brilho;
- Sem metas, os sonhos não tem alicerces firmes;
- Sem prioridades os sonhos não se tornam realidade e a vida não tem brilho.
- Precisamos tentar, porque é melhor errar tentando, do que se omitir e nunca tentar.
- Se você não saturar a sua emoção com os seus sonhos e projetos, você não terá perseverança para executá-los (Tg 1:2-4).

2. Sem diálogo ficamos isolados em nossas emoções. 
- Essa é a ferramenta que está morrendo em nossa sociedade. Ela é muito eficaz mas esta sendo pouco usada por nós. Dialogar é colocar para fora, expor os nossos sentimentos. É o tempo de darmos a nós mesmos uma chance de melhorar.
- Decida ser alegre, seguro e feliz, tenha novas experiências.
- Crie novas oportunidades, saia do isolamento.
–Dê testemunho das grandezas de Deus em sua vida (Is 50:4; Sl 119:140)

3. Precisamos dar valor para a vida. 
- A saúde das nossas emoções está no amor pela vida.
- As preocupações nos sufocam e nos atolamos com atividades e não conseguimos ver além das dificuldades, pois o cansaço nos cega.
- Precisamos aprender a ter um tempo com a natureza para contemplar a criação de Deus, sentir o ar que respiramos, o vento, brincar com os filhos.
- Trabalho, sempre teremos, então, saia um pouco da rotina e viva mais a vida com quem você ama (Mt 6:28-33).

4. Superar os complexos de inferioridade e superioridade. 
- Saiba que você é uma pessoa singular e que a beleza está nos olhos de quem vê.
- Não se sinta diminuído ou incapaz, também não se ache sabedor de tudo, pois todos nós temos experiências para compartilhar uns com os outros (Tg 2:9).
- Seja um eterno aprendiz na escola da vida, saiba receber e dar, saiba perdoar, o perdão nos tira do cárcere das nossas emoções e nos libera para novas experiências.
- Existem pessoas que não se perdoam e vivem se culpando, seu conceito de si mesmo é baixo e não consegue vencer, pois isso lhe prende a alma.
- Seja liberto e ande na luz da Palavra.

5. Proteja suas emoções. 
- Não aceite palavras agressivas.
- Filtre as incompreensões.
- Não faça das suas emoções uma lata de lixo social, saiba ouvir e reter o que é bom.
- Esteja sempre certo que se você tiver algum insucesso sempre existirá uma saída que você pode não estar enxergando.
- Então, areje suas emoções.
- Será que você não se auto-abandonou? Nunca desista da vida. O maior carrasco do homem é o próprio homem (Tg 3:10).

6. Aprenda a expor e não impor as suas idéias. 
- Treine ser lúcido, eficiente e trabalhe em equipe.
- Muitos têm medo de errar e impõe regras e normas. Não tenha medo, pois ele sempre aumenta e distorce a realidade.
- Seja um líder seguro consigo mesmo e vença a sua mente, que diz que você não consegue.
- Saiba que todos nós temos idéias boas e que todos nós olhamos de forma diferente as coisas.
- Não tenha medo de falhar, nem de reconhecer quando falha, não tenha medo de reavaliar a sua vida, não esqueça de sempre dar mais uma chance a si mesmo.

7. Não desista. 
- Persiga seus sonhos, creia que você é vencedor, acredite nos seus sonhos, não desista de lutar.
- Deus te ama e vai fazer de você um líder de excelência.
- Creia ainda que pareça difícil.
- Ponha a Palavra a prova (Ml 3:10; Ef 6:18; Hb 10:36).

Estudo: Guardando o coração para receber a cura

Texto: “E o próprio Deus de paz vos santifique completamente; e o vosso espírito, e alma e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (I Tessalonicenses 5:23)

Introdução: Na maioria das vezes que a Palavra fala de coração não se refere a um órgão, mas a mente, emoções e vontade. As decisões que tomamos são demonstradas no cotidiano através de nossos atos.
 
“Guarda com toda a diligência o teu coração, porque dele procedem as fontes da vida. Desvia de ti a malignidade da boca, e alonga de ti a perversidade dos lábios. Dirijam-se os teus olhos para a frente, e olhem as tuas pálpebras diretamente diante de ti. Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos. Não declines nem para a direita nem para a esquerda; retira o teu pé do mal.” (Provérbios 4:23-27)
 
Guardar o coração com diligência significa se empenhar, aplicar-se com zelo e cuidado para não deixar que nada de mal entre no coração. Pois do coração procedem as fontes de vida.
 
“Porque não há árvore boa que dê mau fruto nem tampouco árvore má que dê bom fruto. Porque cada árvore se conhece pelo seu próprio fruto; pois dos espinheiros não se colhem figos, nem dos abrolhos se vindimam uvas. O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem; e o homem mau, do seu mau tesouro tira o mal; pois do que há em abundância no coração, disso fala a boca.” (Lucas 6:43-45)
 
Esse texto é mais um dentre tantos que a Bíblia nos mostra ressaltando a importância do coração estar bem guardado. Agora como guardar o coração?
 
No livro de Jeremias 17:10 diz: "Eu, o Senhor, esquadrinho a mente, eu provo o coração; e isso para dar a cada um segundo os seus caminhos e segundo o fruto das suas ações."
 
O Senhor conhece e sonda o nosso coração, nossa mente, nossos sentimentos, nossas ações. Deus sabe tudo ao nosso respeito e muitas vezes ainda que alguém não perceba quais são as nossas debilidades ou deficiências no caráter, Deus sabe.
 
O coração do homem é corrupto e enganoso, portanto, pode esconder os elementos contidos no caráter.
 
O que você tem no seu coração? Como anda o seu coração? Quais são os sentimentos que você tem guardado no seu coração? A cada dia o Senhor sonda e revela se quisermos o que está contido em nossos corações. E se vê que há em nós algum caminho mal, Ele propõe trocar o nosso coração de pedra por um coração de carne. Isso fala de termos nossos desejos, nossas vontades e nossas ações totalmente transformados pelo Seu imenso amor.
 
Todos os que almejam curam, além de se permitirem ser visitados pelo Espírito Santo de Deus, precisam guardar o coração. Porém, o que precisamos entender é que guardar ou não o coração é um direito nosso, fala de livre arbítrio, decisão. Agora quem decide por guardar o coração tem ações e palavras boas.
 
Muitos dos problemas que enfrentamos hoje é porque nos deixamos levar pelo coração, pelas emoções, vontades. O nosso coração determina a forma como vivemos e por isso devemos guardá-lo como o nosso bem mais precioso.

1. Guardar o que é dito
Guardar as palavras;
Afastar da boca as conversas enganosas;
Cuidar para não falar precipitadamente (Cl 3:8).
Quem almeja verdadeiramente guardar o coração deve primeiramente guardar a sua boca. “O que guarda a sua boca preserva a sua vida; mas o que muito abre os seus lábios traz sobre si a ruína.” (Pv 13:3). Controlar a língua além de guardar o coração adquire sabedoria.
Em Tiago 3:2 diz: “Todos tropeçamos de muitas maneiras. Se alguém não tropeça no falar, tal homem é perfeito, sendo capaz de dominar todo o seu corpo.” Vemos que quem controla a língua, controla também todas as áreas de sua vida.
Tudo o que precisamos fazer é falar bem da família, do líder, do irmão, ao invés de ficar caluniando e falando o que não convém. O homem e a mulher de Deus quando abrem a boca falam em linha com a Palavra.
Guardar a boca é guardar o coração. Observe como existem pessoas que quando conversamos com elas somos contaminados no coração por tanta maledicência que sai da sua boca, é como veneno (Ef 4:29).

2. Guardar o que é visto
Guardar os olhos (Pv 4:25,26)
Olhar sempre para frente e não para coisas que não tem valor;
Olhar para o propósito de Deus;
Olhar para a sua vida e não para a de outras pessoas;
Não se distrair
Não se fixar nas dificuldades, mas se manter firme no Senhor;
Olhar para dentro de si refletindo a cerca do que precisa ser mudado.
A Bíblia nos alerta a mantermos os nossos olhos no Senhor, desviando de tudo o que não é bom colocar os olhos em coisas inúteis.
“Desvia os meus olhos de contemplarem a vaidade, e vivifica-me no teu caminho.” (Sl 119:37)
“Pondera a vereda de teus pés, e serão seguros todos os teus caminhos.” (Pv 4:26)
“Há gente cujos olhos são altivos, e cujas pálpebras são levantadas para cima.” (Pv 30:13)

3. Guardar o que é feito 
Devemos tomar muito cuidado com as nossas atitudes, pois elas revelam a nossa alma.
Ter passos seguros;
Ser firme;
Andar em caminho reto;
Não andar pelo caminho mal;
Não ser precipitado;
Não agir na ira ou com raiva.
A Bíblia diz que a Palavra do Senhor é lâmpada que ilumina os nossos passos e luz que clareia nossos caminhos (Sl 119:105).

Conclusão: quando temos uma alma curada, guardamos o coração. Mais uma vez eu lhe pergunto: como está o seu coração? Quais são as angústias que tem lhe impedido de alcançar cura?
Peça de Deus um novo coração para que você alcance uma melhor qualidade de vida espiritual, familiar, ministerial e secular.
 
“Sonda-me, ó Deus, e conhece o meu coração; prova-me, e conhece os meus pensamentos; vê se há em mim algum caminho perverso, e guia-me pelo caminho eterno.” (Sl 139:23,24)
 
Quanto mais nós conhecemos a Deus e nos envolvemos com Ele, mais somos curados, porque o Senhor nos mostra quais as áreas onde necessitamos de cura.
 
Que Deus lhe abençoe e que você receba da parte do Senhor um novo coração e uma alma plenamente curada.
 

sábado, 14 de junho de 2014

Estudo: Características da Vida no deserto

Texto: “Recordar-te-ás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar, para te provar, para saber o que estava no teu coração, se guardarias ou não os seus mandamentos”(Dt 8.2).

Introdução: Será que você tem vivido no deserto e ainda não compreendeu? Abaixo algumas características inerentes à vida neste local tão inóspito.

1. Motivação errada no coração
Algumas pessoas pensam que estão realizando a obra de Deus, mas estão edificando um monumento para si mesmas. O deserto instiga a manifestação de motivações erradas no nosso coração.
O deserto é lugar de sol, assim nos vemos à luz de Deus. É também local de sequidão, todo o que vive na carne é seco, árido, não tem nada para ministrar ao outro. Reconhecendo as motivações erradas poderemos avançar para a Terra Prometida. (Ex.13.3,5).

2. Ausência de Celebração
Só podemos celebrar a redenção com revelação vivenciando a plenitude da vida ressurreta.
A Páscoa era para ser contada aos filhos. Era a única maneira das crianças compreenderem o propósito de Deus. Muitos pais hoje em dia, não vivem a vida abundante de Deus, vivem no deserto. Talvez seja esse o motivo porque muitos filhos de crentes não se convertem. O Senhor ordenou a celebração de três festas (Ex 23.14-16) todas ligadas ao plantio e a colheita. O deserto não é lugar de festa, mas de tédio. Muitos crentes não conseguem celebrar, certamente por que estão no deserto.

3. Indisciplina e falta de compromisso com Deus – Dt 12.7-8
No deserto, não se semeia nem se colhe nada; logo, podemos afirmar que o crente carnal, que vive no deserto, também não possui fruto nenhum para apresentar a Deus. Isso por que só faz o que lhe parece bom aos próprios olhos. Suas ações poderiam até ser sinceras, mas sem a direção do Espírito Santo (1Co 10.5).

4. Não entram no descanso – Dt 12.9; Hb 4.9,10
Enquanto vivermos apenas para fazer aquilo que agrada ao nosso coração, jamais desfrutaremos o descanso do Senhor, razão pela qual somos atribulados por preocupações e ansiedades. Se ainda não temos o descanso do Senhor com certeza é por que ainda vivemos no deserto.

5. Não se apropriam da herança
A incredulidade impediu o povo de Israel de conquistar a terra de Canaã (Nm 13.33). A incredulidade é o único motivo que nos impede de desfrutar tudo aquilo que Deus tem para nós em Cristo.
Compartilhar: Quais as evidências de uma pessoa que está vivendo no deserto? É possível viver vagando pelo deserto e não estar ciente disso?

6. Mente mundana – Nm 11.4-8
O Maná era bom, ao servir o propósito para o qual foi enviado, mas originalmente, sua finalidade não era se tornar a dieta básica dos filhos de Israel durante 40 anos. Deus havia preparado para eles a terra de Canaã, porém, eles preferiram ficar no deserto, sonhando com o Egito.
Aqueles que, apesar de redimidos, ainda vivem no deserto, têm o apetite espiritual despertado para as coisas mundanas. O cristão do deserto, invariavelmente, é um homem mundano.
 
Compartilhar: Você tem experimentado uma variedade de pratos (unção, sinais, prodígios, milagres, maravilhas, dons, etc.) ou apenas tradicional “feijão com arroz”?
O que lhe impede de usufruir do leite, do mel e das delícias de Canaã?

Conclusão: Poderíamos citar muitas outras características. No entanto, nos basta a exortação de Paulo em 1Co 10.1-13. Ele nos orienta a não viver conforme o exemplo de Israel. Quão triste e quão amarga é a vida no deserto!

Estudo: Amor - Princípio para comunhão

Texto: I Jo 4.7-8

Introdução: Não podemos falar de comunhão sem falar de amor. E a igreja é uma comunidade de amor. Mas por que muitos não conseguem ter bons relacionamentos? Será que para ter uma qualidade de vida melhor, preciso aprender a me relacionar com as pessoas?
A principal evidência de maturidade cristã é um amor cada vez maior por Deus, pelo próximo, pelo serviço na igreja e pelas almas perdidas.
“O amor é o sistema circulatório do corpo de Cristo.”
Precisamos buscar amadurecimento em nossa caminhada cristã. Devemos crescer em amor, pois ele é duradouro – A ORIGEM DO AMOR ESTÁ EM DEUS.
“Então não seremos mais como crianças, arrastados pelas ondas e empurrados por qualquer vento de ensinamentos de pessoas falsas. Essas pessoas inventam mentiras e, por meio delas, levam outros para caminhos errados.” Ef 4.14

“Porém continuem a crescer na graça e no conhecimento do nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.” II Pe 3.18

Em I Co 13.4-5 Paulo está tratando dos problemas dos coríntios: divisão, mau uso dos dons de Deus, invejas, impaciência, egoísmo, falta no servir na casa de Deus – tudo que envergonhava o nome do Senhor.
Neste texto, Paulo nos ensina a respeito do amor, que estão ligados intimamente com o fruto do Espírito, em Gálatas 5.22. 

1 – Paciente – lento em se ofender, em se irar.
2 – Bondoso – que gosta de servir, é servo, trata bem a todos, mesmo que lhe tratem mal.
3 – Não Inveja – não se entristece com a prosperidade ou alegria do outro.
4 – Humilde – não se vangloria, não se ensoberbece com nada, reconhece as suas fraquezas, não afronta os outros.
5 – Não é Orgulhoso – não é altivo, não se infla com ninguém.
6 – Não maltrata – tem boas maneiras, não afronta ninguém na frente dos outros, levando a se envergonhar, não retribui o mal com mal, mas com o bem.
7 – Altruísta - não procura seus próprios interesses, trabalha em prol do outro, até abrindo mão dos seus, pelo bem do outro.
8 – Não se ira facilmente – é equilibrado, buscando não irritar ninguém, não se amargura ante as ofensas reais ou imaginárias.
9 – É simples – não guarda rancor, não é maldoso, não imagina o mal de ninguém.

Para me relacionar bem com as pessoas preciso amar em três dimensões:
1 – Amar a Deus – Mc 12-30-31 – Se relacionar bem com Deus - “Ame o Senhor, seu Deus, com todo o coração, com toda a alma, com toda a mente e com todas as forças. E o segundo mais importante é este: “Ame os outros como você ama a você mesmo.”

2 – Amar o próximo – I Jo 1.7 – “Porém, se vivemos na luz, como Deus está na luz, então estamos unidos uns com os outros, e o sangue de Jesus, o seu Filho, nos limpa de todo pecado.”

3 – Amar a si mesmo – autoimagem positiva, autoestima. 
Coração em crise torna a língua uma arma que destrói. Mt 12.34b – Pois a boca fala do que o coração está cheio.

Portanto:
- Fomos criados para comunhão – I Jo 1.7
- Temos um coração perdoador – Ef 4.32b - E perdoem uns aos outros, assim como Deus, por meio de Cristo, perdoou vocês.
- Olhamos as pessoas como Jesus olha, o lado bom.
- Somos tolerantes com o próximo e exigente com nós mesmos.

Conclusão: Bons relacionamentos dependem mais de mim do que do outro.

Declaração: Declaro que perseverarei em amor a Deus e ao meu próximo, sabendo que o amor se revelará naquele grande dia que estivermos com Cristo na eternidade. Reconhecerei que sem amor, as minhas obras de nada valem e, por isso necessário é que minha vida esteja pautada no vínculo da perfeição que é o amor. Desenvolverei atitudes de amor para com o próximo de modo a refletir a glória de Deus em mim.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Estudo: O filho Pródigo na Casa do Pai

Texto: Lc.15:11-32

Introdução: Na maioria das ministracões, quando falamos deste texto logo pensamos no filho que gastou toda a sua herança perdendo tudo que seu pai havia dado. Mas nesta parábola tem três personagens principais: o filho mais novo – o que se foi - o pai e o filho mais velho - que ficou. Faremos um comparativo entre o que se foi e o que ficou.

1) Onde estava o filho que ficou? Onde o pai queria que ele estivesse?
Ele estava no campo, junto aos servos.
Ele se identificava com os servos.
Por que ele não estava junto ao seu pai naquele momento?
Será que a vontade do pai para ele, era que estivesse no campo junto aos servos? Será que ele se importou em perguntar ao pai qual era a sua vontade; afinal era filho e não servo.
Quando o filho mais moço voltou e pediu ao pai que o tratasse como um dos servos, não foi isto que ele fez, e sim, chamou os servos para darem a ele a melhor roupa, colocarem um anel no seu dedo e colocarem sandálias nos seus pés. Ou seja, o pai sabia diferenciar muito bem um filho de um servo.

2) Sua primeira atitude diante do pai com o retorno do seu irmão:
(v.28 e v. 29) Ele indignou-se. Por quê?
Porque ele achava que seu pai deveria tratá-lo melhor; achava que o pai deveria enchê-lo de presentes da fazenda, porque não entendia que tudo que tinha na fazenda também era seu. Ele não sentia-se filho, sentia-se servo, logo, não se achava no direito de desfrutar daquilo que já tinha por direito legal, por ser filho. Ele condenava a atitude do pai, que além de perdoar seu irmão deu uma festa. No seu conceito aquele sujeito que havia feito tudo errado, não era merecedor, ele sim, pois sempre fazia tudo para agradar, no entanto nunca havia recebido se quer um cabrito, como ele disse.
Diga: “Pai! Eu não quero ser tão egoísta e sem misericórdia, ao ponto de não saber perdoar e ainda condenar ao Senhor pela Sua infinita misericórdia com meu irmão. Ajuda-me a deixar de ser servo, e me tornar filho. Amém”

3) Sua insatisfação:
Ele estava na casa do Pai, porém sentia necessidade de se alegrar com os amigos (v.29) isto demonstra quanta insatisfação tinha no coração. Na verdade ele sentia-se obrigado a servir seu pai, talvez ele não tenha feito o mesmo que seu irmão por uma questão de moralismo, mas ele estava tão insatisfeito quanto ele, ou até mais. Isto demonstra que ele não tinha uma aliança com seu pai, o que ele tinha era medo de ser julgado pelos outros com ele julgava seu irmão.

Conclusão: Tudo que o Pai tem é nosso por direito legal, mas para conseguirmos desfrutar das Suas bênçãos, precisamos ser filhos de verdade.
O filho mais moço entendia isso, o mais velho não.
É assim que o Senhor faz conosco, Ele não nos manipula ao ponto de querer a nossa obediência com fardo e jugo, fazendo somente aquilo que Ele nos ordena como imposição, mas Ele quer que tenhamos liberdade de conversar com Ele, perguntar para Ele como acharia melhor que fizéssemos.
Ele quer que preparemos um banquete junto com Ele por estarmos alegres e não para nos alegrarmos.

Aplicação
- Será que nós não estamos agindo da mesma maneira que este filho?
- Será que este filho conseguia ter intimidade com o pai?
- Será que ele tinha coragem de encostar sua cabeça no peito do pai e contar para ele todas as suas dificuldades e medos?
- Será que na verdade ele não tinha uma ponta de inveja do irmão, porque ele fazia aquilo que ele tinha vontade e não tinha coragem?
- Comece a dizer para o Senhor como você está.
- Diga para Ele que você quer ter uma aliança verdadeira com Ele.
- Diga para Ele que você não quer estar na casa d'Ele como servo, mais como um filho de verdade.
- Diga que você não quer mais servi-Lo com culpa e com jugo, porque você decidiu ser filho e filho serve ao pai por amor

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Estudo: Intimidade com Deus

Texto: Ex 33.7-11

Introdução: O modelo é a base para todo o aprendizado. Devemos dar o exemplo em tudo para aqueles que estão em nosso redor. O princípio número um neste mundo é: pessoas fazem o que elas vêem. Moisés demonstrou essa verdade. O povo observava Moisés enquanto ele continuamente se dirigia para a tenda da congregação, onde ele ficava na presença de Deus, e isso os mudou mais do que qualquer sermão. Nossas atitudes muitas vezes valem mais do que nossas palavras. Se desejarmos usufruir de um relacionamento pessoal com Deus como Moisés usufruiu, devemos praticar o que ele praticou:
 
Vejamos as atitudes de Moisés:

1 – Estarmos com Deus regularmente.
“Ora, Moisés costumava tomar a tenda e armá-la para si, fora, bem longe do arraial; e lhe chamava a tenda da congregação” (Ex 33.7a).
Devemos nos afastar da multidão, ir para fora do arraial para estar com Deus. Só assim conseguiremos ouvir Sua voz com maior precisão. Deus deseja ter um relacionamento pessoal com cada um individualmente. Antes de Deus falar com todos, ele primeiro fala com um. Somos esse um?

2 – Buscar a Deus de todo o coração e continuamente.
“Todo aquele que buscava ao Senhor saía à tenda da congregação, que estava fora do arraial” (Ex 33.7b).
Devemos priorizar a verdade ao invés da popularidade. Buscamos ao Senhor não para que as pessoas vejam que somos íntimos de dEle mas, para termos um relacionamento sincero e verdadeiro com Ele. Em Mateus 22.37 diz para amarmos ao Senhor, nosso Deus, de todo o coração, de toda a alma e de todo entendimento, se o amarmos de todo o coração, também o buscaremos de todo o coração.

3 – Permitir ser observado pelas pessoas.
“Quando Moisés saía para a tenda, fora, todo o povo se erguia, cada um em pé à porta da sua tenda, e olhavam pelas costas, até entrar ele na tenda” (Ex 33.8).
Assim como Moisés era observado pelo povo, devemos estar dispostos a assumir os riscos de sermos observados. Quando decidimos por ter intimidade com Deus é normal nos observarem, mas nem sempre observam para nos ter como exemplo, muitas vezes é somente para acharem alguma falha, precisamos aprender a lidar com isso, por mais difícil que seja. Se a intenção de nosso coração é verdadeira ao buscar ao Senhor, para agradá-lo e não às pessoas, então não precisaremos temer, pois com certeza seremos um bom exemplo a ser seguido.

4 – Aprender ouvir e obedecer à voz de Deus.
“Uma vez dentro Moisés da tenda, descia a coluna de nuvem e punha-se à porta da tenda; e o Senhor falava com Moisés” (Ex 33.9).
Não devemos querer somente que Deus nos escute, relacionamento não é isso, precisamos ser pacientes para ouvir quando Deus fala conosco, nos submetendo a Sua voz. Moisés não tinha pressa de sair da presença de Deus, só retornava para o arraial quando Deus terminava o que tinha para lhe dizer.

5 – Ingressar numa aliança parceira com Deus. 
“Todo o povo via a coluna de nuvem que se detinha à porta da tenda; todo o povo se levantava, e cada um, à porta da sua tenda, adorava ao Senhor. Falava o Senhor a Moisés face a face, como qualquer fala a seu amigo; então, voltava Moisés para o arraial, porém o moço Josué, seu servidor, filho de Num, não se apartava da tenda” (Ex 33.10-11).
Devemos ser fieis ao nosso compromisso com Deus, ter um tempo diariamente para nos relacionarmos com Ele assim como nos relacionamos com nossos amigos.

Conclusão: Como filhos que servem ao Senhor Jesus o nosso primeiro exemplo deve ser o de ter intimidade com Deus, uma intimidade sincera, real e verdadeira. Quando nos tornamos íntimos do Senhor, não temos pressa de sair de Sua presença, nem pressa de ouvir o que Ele tem a nos dizer, simplesmente somos pacientes e andamos no mesmo compasso que o Senhor. Para isso, precisamos de um devocional diário, de um tempo produtivo de busca, adoração e louvor a Deus.

Estudo: A Chave do Reino

Texto: Is 22.22; Ap 3.7-8; 1Co 16.9.

Introdução: Inúmeras vezes encontramos o termo chave na Bíblia Sagrada e sempre estará referindo a autoridade, poder e governo.
Ninguém poderá governar se não for autorizado para isto, e receber o poder para tal.
O poder das chaves é a autoridade exclusiva de Jesus Cristo, o Messias davídico (Mt 16.18-19).

1 – Autoridade: refere-se a legalidade ou autorização para exercer uma função. 
- Deus deu a Eliaquim a autoridade para ser como pai para os moradores de Jerusalém e para Judá.
- Deus deu autoridade para Adão sobre toda criação e sobre a terra. (Gn 1.28).
- Toda autoridade vem de Deus (Rm 13.1).
- Um policial é respeitado porque foi autorizado por um governo constituído a exercer a sua função.
- Jesus somente iniciou o exercício de seu ministério após ser autorizado pelo Pai, através de João Batista (Mt 3.13-17).
- A autoridade poderá ser perdida através da quebra de princípios: Adão foi banido do Jardim por ter desobedecido a Deus e entregue o governo nas mãos de satanás.
- Um policial ou político poderá perder o seu cargo ou mandato se transgredir a constituição.

2 – Poder: ele vem através de uma autorização ou legalidade vinda da fonte que é Deus. A palavra poder vem do grego dunamis (dinamite, explosão).
- Jesus deu poder para os discípulos pisar em serpentes e escorpiões (Lc 10.17).
- É o exercício da autoridade em nome de alguém. Deus deu a Eliaquim poder sobre uma nação.
- Mc 16.15-18 traz a autorização para utilizar o nome de Jesus e poder para pregar, expulsar demônios, pegar em serpentes, falar em línguas estranhas, curar os enfermos.
- Recebemos poder para vencer a satanás através do Sangue do Cordeiro e de uma vida de testemunho e coragem (Ap 12.11).
- Este poder vem através da unção do Espírito Santo (At 1.8)

3 – Governo: Liderar, comandar submeter, dar direção
- O poder para governar somente vem através de autorização (autoridade).
- O governo só poderá ser exercido se for legítimo.
- Deus deu a Adão a autorização o poder para governar a terra e os seres viventes e através da desobediência entregou nas mãos de satanás
- A chave da autoridade, poder e governo estão nas mãos de Jesus e no seu nome podemos exercer (Ap 3.7-8).
- Deus deu a Eliaquim autoridade e poder para governar a Jerusalém e Judá (Is 22.20-24).
- Foi entregue nas mãos do sacerdote a vara e cajado. E a vara, que é símbolo de autoridade, poderá ser tomada por satanás se princípios forem quebrados (Sl 23.4).

Conclusão: A chave está nas mãos de Yeshua e ela é entregue a todos os que desejarem e obedecerem a sua Palavra e terem coragem para o exercício do chamado a uma liderança.

Estudo: Cinco Atitudes Para Ter a Mentalidade do Reino

Textos: Mt 6.33 - “Busquem, pois, em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça, e todas essas coisas lhes serão acrescentadas.”

Introdução: Somos participantes de um reino, “O Reino de Deus”, e na maioria das vezes não sabemos com funciona e quais são as características deste reino.
Analise a oração que Jesus nos ensinou, em Mateus 6.9-13 - “Pai nosso, que estás nos céus! Santificado seja o teu nome. Venha o teu Reino; seja feita a tua vontade assim na terra como no céu. Dá-nos hoje o nosso pão de cada dia. Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores. E não nos deixe cair em tentação, mas livra-nos do mal, porque teu é o Reino, o poder e a glória para sempre. Amém.
Como ter a mentalidade deste reino?

Veremos cinco atitudes para ter a mentalidade do reino.

1 – Pense grande 
Mentalidade grande – O Reino de Deus é grandioso
– Dez espias tinham mentalidade pequena e dois uma grande mentalidade (Nm 13.25-33)
– Deus transicionou a mentalidade de Abraão (Gn 15.5)
– Pedro teve mais preocupação com a tenda do que a presença de Deus (Mc 9.5)

2 – Pense como “um” 
Unidade – O Reino de Deus é de paz e unidade
– O maior precisa ser servo do menor - “... interrogou os discípulos: de que é que discorríeis pelo caminho? Mas eles guardaram silêncio, porque, pelo caminho, haviam discutido entre si sobre quem era o maior” (Mc 9.33-34)
– Não existe impossível para os que tem a mesma linguagem (Gn 11.6)
– Reino dividido não subsiste (Lc 11.17)

3 – Pense na eternidade 
Pensar naquilo que é importante e eterno
– Necessário resistir o pecado até o sangue (Hb 12.4)
– Se a tua mão te faz tropeçar, corte-a ... (Mc 9.43-44)
– Se o teu pé te faz tropeçar, corta-o ... (Mc 9.45-46)
– E, se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o ... (Mc 9.47-48)

4 – Pense na cruz 
Renúncia do ego, do reino pessoal e das preferências pessoais
– O jovem rico rejeitou o reino por aquilo que é transitório (Mc 10.17-22)
– É necessário morrer para o mundo para viver para Deus
– O grão de trigo precisa morrer (João 12.24-25)

5 – Pense de uma maneira próspera 
O Reino de Deus é um reino de abundância e qualidade de vida
– Tenha idéias de prosperidade, seja criativo
– O nosso Deus é criativo
– Rejeite pensamentos de miséria
– Somos o resultado do que pensamos (Pv 23.7)
– Aplique os princípios da semeadura (Lc 6.38).

Conclusão: Precisamos pensar, viver aqui os princípios que norteiam o nosso país de origem, o céu. Jesus nos instruiu a viver uma vida abundante que é a característica do Reino.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Estudo: Compreendendo as realidades espirituais

INTRODUÇÃO
A Palavra de Deus nos diz em I Jo 5:19 “o mundo inteiro está no maligno” (versão Thompson). Sabemos que paralelo ao mundo físico que vemos e apalpamos existe o mundo espiritual, que rege o físico, e que as coisas antes de acontecerem no mundo físico acontecem primeiramente no espiritual. Quando entendemos essa realidade, torna-se mais fácil compreender determinadas situações que ocorrem no mundo e porque João faz essa afirmativa tão assustadora; “o mundo inteiro está no maligno”.

Antes de me converter, muitas vezes dormi chorando porque haviam as guerras, as destruições, a fome, as mortes. E eu sempre perguntava: Onde está Deus que não vê nada disso? Porque Ele não faz alguma coisa? Porque o mundo não tem paz? Se Ele que pode não faz nada, então eu não preciso de Deus.

Hoje, à medida em que fui e estou conhecendo a Palavra de Deus, entendo porque “o mundo inteiro está no maligno”.

Uma vez que vivemos ainda nesse mundo, o que precisamos, é saber guerrear continuamente contra as opressões, depressões, possessões, maldições, e tantas outras coisas que satanás tenta armar contra o povo de Deus.

Todos os dias convivemos com essas realidades espirituais em nossa cidade, no bairro, na rua, nos lares. Daí a necessidade de fazer um mapeamento do bairro, ungir a rua, as casas, começar a reunião com batalha espiritual; porque estão todos à postos, armados até os dentes, e prontos para atacar e trazer confusão para a célula. Não se vence uma batalha espiritual apenas se revestindo com a armadura e empunhando a espada. É preciso conhecer o inimigo, suas estratégias e seu arsenal, para contra-atacarmos com armas mais poderosas e no nome de Jesus lançar todos por terra.

Agora, vamos entender como eles agem:

OPRESSÃO
A palavra opressão no dicionário português significa: sobrecarregar com peso, apertar, comprimir, pressão que esmaga, sufoca. Podemos ver e sentir os reflexos da opressão por toda parte, porque essa é a função dos demônios, oprimir a humanidade. A opressão é um nível de ação satânica a qual todos estamos sujeitos – cristãos e não-cristãos, em graus de intensidade diferentes. Vários personagens bíblicos passaram por opressão demoníaca.

1. Adão e Eva (Gn. 3:17)
2. O Povo de Israel ( Ex. 3:9)
3. Saul (I Sam 16:14-15)
4. O Sumo Sacerdote Josué (Zc. 3:1)
5. Pedro (Mt. 16: 21-23)
6. Jesus ( Mt. 4:1-11)
7. Judas (Jo 13:2)
8. Paulo ( II Co 12:7-10 / I Tess. 2:18)
9. Ananias e safira (At. 5:1-11)
10. Jó (Jó 1)

Não podemos ser afligidos pela opressão e desanimar. Temos que enfrentá-la e não descansar enquanto ela não cair por terra. A opressão não combatida, abre portas para a depressão e em muitos casos para a possessão demoníaca.

É preciso combater o problema na base, e várias situações são a base para que a opressão se instale:

1. Pecado – Quanto maior, maiores as opressões
2. A vontade do inimigo – Quanto mais frutificamos para o Reino de Deus, mais ataques o inimigo investirá contra nós. São os “dias maus”.
3. Descuido da Batalha – Não temos que Ter medo do inimigo, mas também não podemos ser negligentes com a vigilância. A oração de intercessão diária é fundamental.
4. A Vontade de Deus – Às vezes Deus permite passarmos por opressões do inimigo para nos provar e para forjar o caráter de cristo em nós.

A opressão pode se manifestar de 3 maneiras: no corpo, na alma (mente) e nas circunstâncias.

NO CORPO:
1.     Doenças e distúrbios orgânicos: dor de cabeça, falta de ar, dor na coluna, enjôo, pontadas no corpo, sonolência, insônia, inchaço do corpo ou da cabeça, desmaios, convulsões, etc.

Entretanto, antes de afirmar que é opressão, é preciso verificar alguns aspectos importantes:

a) verificar como a enfermidade se originou;
b) se a pessoa já foi ao médico e há um diagnóstico;
c) se a atuação e a dor são constantes e inexplicáveis;
d) qual o nível de contato da pessoa com o ocultismo;
e) se alguém na família sofre a mesma enfermidade (hereditariedade);
f) se alguém lançou alguma praga e em seguida a enfermidade originou;
g) como foi o passado da pessoas, se há feridas;
h) se a pessoa guarda mágoas profundas

2.    Ataques violentos sobre o corpo, com queimações vinda da planta dos pés até a cabeça, com suores, tonteiras e dores na cabeça.

3.    Fortes compulsões para as obras da carne. Há uma ação específica de demônios por detrás de cada obra da carne.

NA ALMA (MENTE):
A mente é o maior campo de batalha entre o homem e satanás. As forças malignas tentam se aproximar o máximo de nossa mente, lançando setas para alterar nossas emoções e personalidade e tentar determinar o que devemos sentir, pensar, ser e agir. Com isso, eles tentam controlar nossa vontade própria, substituindo-as pelas deles.

NAS CIRCUNSTÂNCIAS:
Os demônios agem nos acontecimentos que nos cercam no dia-a-dia: problemas familiares, financeiros, perseguições, amarras em geral ( o dia não rende, as coisas não acontecem e você não produz nada ) enfermidades. Tentam com isso nos abalar psicologicamente e enfraquecer nossa comunhão com Deus através desse tipo de opressão. A opressão, tanto no corpo como na alma e nas circunstâncias, se não for combatida, leva a pessoa à  depressão.

DEPRESSÃO
A depressão é um domínio um pouco mais acentuado que a opressão, pois as forças da pessoa são minadas a tal ponto que ela começa a se entregar ao desânimo e apatia. A pessoa não quer conversar e ver ninguém ( normalmente o depressivo tem tendência a ficar sozinho num local escuro – induzido pelas forças malignas). Normalmente se não tratado, a depressão leva ao suicídio.

POSSESSÃO
A possessão demoníaca se dá quando um ou mais demônios se apossam e permanecem no corpo de uma pessoa, assumindo total controle da mente e do corpo. Nesse caso, a personalidade fica totalmente escravizada. É uma situação muito lamentável de se ver.

A possessão demoníaca causa mudanças na pessoa como:

1.      MUDANÇA DE PERSONALIDADE: Catatonia; Violência e acesso de fúria; Subir em árvores como animal; Choros; Bramidos; Cuspe; Gritos e berros; Tosse; Tremedeiras; Latidos; Rastejar como cobra; Zombaria e Orgulho.

2. MUDANÇA FÍSICA: Afeta a voz; Babas; Sintomas epilépticos; Olhos vidrados e parados

3. MUDANÇA MENTAL: Capacidade anormal – telepatia, levitação, premonição, línguas desconhecidas (xenoglosia – muito parecido com a língua dos anjos).

4. MUDANÇA ESPIRITUAL: reage com violência à confissão da Palavra, Louvor, Oração.

Como saber se uma pessoa está sofrendo influências demoníacas? ( opressão, depressão, possessão etc. ):

NO ASPECTO ESPIRITUAL:
1.     Oposição ao Evangelho
2. Fechado à ação do Espírito
3. Descrença absoluta
4. Dureza de coração
5. Falta de paz interior
6. Farisaísmo religioso
7. Fanatismo
8. Superstição
9. Idolatria
10. Mediunidade

NO ASPECTO PSICOLÓGICO:
1.    Nervosismo
2.    Medo
3.    Insônia
4.    Desejo de suicídio
5.    Abrasamento sexual
6.    Desequilíbrio emocional
7.    Depressão
8.    Ressentimento
9.    Ódio
10. Mágoa
11.  Mania de perseguição
12. Ira
13. Mau humor constante e repentino
14. Comportamento irracional
15. Más ações contínuas
16. Hábitos escravizadores (vícios)
17. Compulsões
18. Sonhos e pesadelos horríveis repetidos
19. Doenças psíquicas
20. Desejo compulsivo de amaldiçoar
21. Repulsa contra a Bíblia
22. Sentir-se perturbado
23. Dúvidas aterradoras sobre a salvação
24. Adivinhação

NO ASPECTO FÍSICO:
1.    Dores de cabeça constante
2.    Desmaios e convulsões
3.    Problemas no útero e ovários
4.    Problemas nos rins e vias urinárias
5.    Pontadas no corpo
6.    Falta de ar
7.    Dor e Peso na coluna
8.    Enjôo
9.    Sonolência
10. Insônia
11. Inchaço do corpo
12. Inchaço na cabeça
13. Alergias
14. Dores no estômago
15. Falta de apetite constante
16. Apetite mórbido
17. Gosto excessivo por doces
18. Estafa
19. Dores no ouvido
20. Enfermidade sem diagnóstico médico

Como ajudar e orientar uma pessoa que se encontra nessa situação em sua célula ou igreja?

1. É necessário que a pessoa se conscientize de que está cativa dos demônios e queira ser liberta de verdade e não apenas ficar momentaneamente livre do problema.

2. Arrependimento genuíno da prática do pecado

3. Renunciar aos pecados definitivamente

4. Ser humilde e reconhecer a total dependência de Deus

5. Estar disposta a perdoar ( lembrar que aquele que não perdoa será lançado aos atormentadores )

Essas são algumas das realidades espirituais que lidaremos e lidamos no dia-a-dia em nossa Igreja e nas Células. É preciso ter conhecimento, mas acima de tudo é preciso buscar em Deus uma vida de santificação para que não venhamos a passar por situações semelhantes, lembrando sempre que temos uma carreira a trilhar proposta pelo Senhor e um alvo a atingir, que é a estatura de varões e varoas perfeitos. Portanto, caminhemos sem medo porque o reino de satanás e grande, mas o do Senhor é MAIOR.

Estudo: Batalha Espiritual

 Introdução

Existem três níveis de batalha espiritual ou guerra espiritual:

- Nível 1: Batalha a nível de solo (pessoa a pessoa)
- Nível 2: Batalha a nível de instituição (organização/organização)
- Nível 3: Batalha a nível estratégico (tomada de cidades).

A batalha a nível solo é para curar o nosso povo e fechar as brechas.

2 – Os dois reinos
O homem entregou o direito legal dado por Deus sobre a terra, a satanás, quando pecou no Jardim do Édem, isto é, passou uma procuração em branco para que o adversário se tornasse posseiro, através do engano, daquilo que pertence a Deus e foi entregue nas mãos do homem. O pecado dá direito legal a este posseiro, satanás e seus demônios.

Mt 11.12 - “desde os dias de João Batista até agora o reino dos céus é tomado por esforço, e os que se esforçam se apoderam dele.”

I Co 15.24 - “Então virá o fim, quando tiver entregado o reino a Deus, ao Pai, e quando houver destruído todo o domínio, e toda autoridade e todo o poder.”

Mt 12.28 - “Se, porém, eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, certamente é chegado o reino de Deus sobre vós.”

O reino de Deus só é implantado quando o reino do inferno é subjugado.

3 – A missão de resgate do ser humano
Mas, desde a queda do homem, o nosso Deus planejou o seu resgate:

Gn 3.15 - “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.

I Jo 3.8 - “ ... para isto se manifestou o Filho de Deus, para destruir as obras do diabo.”

Lc 19.10 - “Porque o Filho do Homem veio buscar e salvar o perdido.”

A salvação do homem, ou o resgate do homem à sua condição inicial, passa obrigatoriamente pela destruição das obras do diabo.

Sem libertação não há salvação

A Luta é espiritual
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”

Lc 4.18 - “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista ao cegos, para pôr em liberdade os oprimidos.”

Cl 1.13-14 - “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu Amor, no qual temos a redenção, a remissão dos pecados.”

Mt 16.18b - “...as portas do inferno não prevalecerão contra a igreja.”

Aquele que não se prepara é como o rei descrito por Jesus em Lucas

Lc 14.31-32 - “Ou qual é o rei que, indo para combater outro rei, não se assenta primeiro para calcular se com dez mil homens poderá enfrentar o que vem contra ele com vinte mil? Caso contrário, estando o outro ainda longe, envia-lhe uma embaixada, pedindo condições de paz.”

4 – A nossa batalha é nas regiões celestes
Precisamos conhecer os lugares desta batalha, e onde nos encontramos:
Paulo define que é nas regiões celeste que se desenvolve esta guerra.

Vejamos:

O lugar onde Deus está:
Ef 1.3 - “Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo.”

O lugar onde Jesus, depois de ressuscitado está:
Ef 1.20 - “o qual exerceu ele em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos e fazendo-o sentar à sua direita nos lugares celestes.”

O lugar daqueles que aceitaram a Jesus como salvador, é o lugar da igreja:
Ef 2.4-6 - “Mas Deus sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou, e, estando mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, - pela graça sois salvos, e, juntamente, com ele, nos ressuscitou e nos fez assentar nos lugares celestiais em Cristo Jesus.”

O lugar dos principados e potestades do império das trevas:
Ef 3.10 - “para que, pela igreja, a multiforme sabedoria de Deus se torne conhecida, agora, dos principados e potestades nos lugares celestiais.”

O lugar da guerra:
Ef 6.12 - “Pois não temos que lutar contra a carne e o sangue, e, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os poderes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais da maldade nas regiões celestes.”

A chave é a oração:
Ef 6.18 - “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos.”

Só há uma maneira para entrarmos nas regiões celeste para guerrearmos:

é a oração.

A oração é o combustível que move os anjos do Senhor. A oração move o braço de Deus em favor da pessoas pelas quais estamos intercedendo para serem salvas.

Exemplos bíblicos de guerra espiritual:
Daniel – Dn 10.1-3, 13
Jesus – Lc 4.1-2
Paulo – At 16.16-18 e 19.1-20

Os grandes avivamentos só acontecem como resultado das orações do povo de Deus.

5 – As nossas armas de guerra
a – Arma de defesa – O sangue de Jesus – Hb 9.18-22; Ex 12.23; I Jo 1.7
b – Arma de ataque – O nome de Jesus – Mc 16.17-18; Lc 10.19; Jo 14.14
c – Arma de apoio – Os anjos de Deus – Sl 34.7; Sl 91.11; Hb 1.13-14
d – Arma estratégica – Unção com óleo – Is 10.27; Mc 6.13; Tg 1.14
e – Armadura de Deus – Ef 6.13-17

Chave principal: “Fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.” Ef. 6.10
I – Capacete da salvação – Para proteger a mente, onde está o livre arbítrio.
II – Couraça da justiça – feita com o sangue de Jesus , que nos justifica e protege as nossas emoções.
III – Calçado com a preparação do Evangelho da Paz – Is 52.7
IV – Escudo da Fé – Sl 5.12; 7.10; 18.2; 18.30; 28.7; 84.11; 89.18; 91.4; 115.9
V – Espada do Espírito – Lc 4.1-13; Hb 4.12; Ap 1.16; Ap 19.15
VI – O cinto da verdade – Pv 6.16-19; Cl 3.9; Jo 8.44; Ef 4.25; Jo 8.44

Conclusão: Agora você está preparado para entrar em guerra que já tem um vencedor determinado: Jesus Cristo e você; e um perdedor definido: satanás e todo o seu inferno.
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